domingo, 6 de abril de 2014

Oscar Filho, do CQC, lança autobiografia em São Paulo: "Não sabia que eu era capaz que escrever um livro"


Oscar Filho fez o lançamento de seu livro Oscar Filho - Autobiografia Não Autorizada nesta quinta-feira (3), em uma livraria do shopping center Eldorado, em São Paulo. No evento, o humorista e repórter do CQC atendeu muitos fãs, tirou fotos e também foi prestigiado pelos antigos companheiros de programa, Mônica Iozzi e Rafael Cortez. A publicação de quase 300 páginas reúne histórias impagáveis da vida de Oscar, tais como ter sido atropelado por uma carroça ou então, ter ido parar na diretoria já no primeiro dia de aula. Ao R7, Oscar contou que teve, sim, dificuldade em lembrar de todas as histórias, afinal, o livro traz nada menos que cem delas.

- Tinha histórias que eu lembrava o grosso, que tinham acontecido, mas que eu não sabia exatamente os detalhes. Então eu ligava para a pessoa envolvida e perguntava. Minha irmã foi a pessoa que mais me ajudou, que a gente vivia muito junto, aí ela me lembrava das coisas que aconteceu.

Diferentemente de outras tantas biografias lançadas, que são escritas por duas, três, ou até mais mãos, Oscar contou que sentou e escreveu tudo sozinho.

- Sempre gostei muito de escrever, escrevi por mim mesmo e estou muito feliz. Aliás, não sabia que eu era capaz que escrever um livro.

Ainda que a tal polêmica contra a liberação das biografias não autorizadas tenha deixado de ser atualmente pauta dos principais noticiários, o humorista revelou que deixaria, sim, ter sua história contada por outra pessoa.

- Sem dúvida, mas iria querer ler. Aliás, o título foi uma forma que eu encontrei de sacanear toda essa história. O que eu pensei é que sou muito jovem para escrever uma biografia, 35 anos não aconteceu nada na minha vida, ainda. Então preferi contar as coisas engraçadas. Conto como se eu estivesse no stand-up.

A saída de Oscar da bancada do CQC foi outro assunto conversado durante a entrevista. Ainda que animado com o lançamento de seu livro, ele lamentou o ocorrido.

- Foi como se tivessem tirado um sorvete da mão de uma criança, mas estamos aí. Eu gosto e continuo fazendo o quadro Proteste Já, embora seja duro, porque você viaja muito, sofre problemas de apanhar, eu apanho de verdade, e a bancada servia para dar uma equilibrada. Era onde eu podia me divertir. No entanto, eu adoro fazer o quadro, porque talvez eu não possa mudar o mundo, mas é um pouquinho de alguma coisa que eu posso fazer. Ali é o lugar que eu consigo fazer pelo menos um pouco para o bem das outras pessoas. Isso me satisfaz.

Fonte: R7

Nenhum comentário: