O comediante deu uma entrevista à revista Wired depois de ser considerado o dono do perfil mais influente do mundo
Uma lista divulgada no início da semana pelo jornal The New York Times, elegendo o comendiante Rafinha Bastos como o dono do perfil do Twitter mais influente, mexeu com a curiosidade do resto do mundo que desconhecia quem tinha desbancado nomes como: Lady Gaga, Justin Bieber, Britney Spears e até Barack Obama. A revista Wired não perdeu tempo e entrevistou o jornalista na terça-feira (29).
Apesar de grande parte da entrevista falar tudo o que nós brasileiros já sabemos sobre sua carreira e seus twittes fazendo piadas com as notícias atuais, ele revelou que, para divulgar algum produto em seu microblog, chega a cobrar até R$ 8 mil. Sem entender, a revista quis saber como ele induz seus mais de 1,8 milhões de seguidores a experimentar tal produto. Para responder, ele usou de exemplo a marca de refrigerantes Pepsi.
“A Pepsi vem e diz: ‘Nós temos uma nova campanha publicitária que gira em todo da frase Pode Ser’. Muitas vezes você vai a um restaurante, pede uma Coca-Cola e o garçom diz: ‘Nós só temos Pepsi.’ Então você diz: ‘Pode ser’. Então eu uso essa frase para fazer uma piada e twitto algo como ‘Você chega em casa, ouve sua mulher gemendo na cama. Você vai furioso pronto para brigar e, ao ver, ela está na cama com uma bela loira… ‘Pode ser’. Escrevo algo assim e faço parte da campanha”, revelou.
O apresentador do CQC, da Band, explica que seus seguidores não se importam com os twitts patrocinados, desde que seja sincero com eles.
"As pessoas entendem que você tem de fazer coisas na web por dinheiro. Você tem que ser real com eles [os seguidores]. Eu não posso abrir as minhas pernas a cada momento, ou as pessoas não vão mais querer ouvir, mas se a piada for engraçada e eu não fizer muito isso, as pessoas vão rir e esperar pela próxima", concluiu.
Fonte: O Fuxico
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