sexta-feira, 16 de abril de 2010
Marco Luque diz que gosta de ser a "Magda do CQC"
Após se apresentar em várias cidades do País, Marco Luque, um dos integrantes do "CQC", da Band, traz a Curitiba neste fim de semana seu stand-up comedy, Tamo Junto!, no Teatro Positivo.
Em cena, ele improvisa sobre temas cotidianos e faz humor com base em histórias pessoais. Luque satiriza a relação entre homem e mulher, relembra ícones da década de 80, faz paródias de personalidades e filmes...
Desde a estreia do programa CQC, na Band, em março de 2008, ele distribui autógrafos e passou a evitar antigos hábitos, como ir ao shopping. "Outro dia levei meu sobrinho ao cinema e fui disfarçado", disse, aos risos.
Luque faz o tipo palhaço, meio bobalhão, que rendeu comparação com a personagem Magda de Marisa Orth no "Sai de Baixo", da Globo. "Isso não me incomoda. Adoro a Marisa Orth. Admiro o trabalho dela. Acho ótimo me compararem com um trabalho que foi sucesso e ainda é lembrado com carinho pelo público", contou.
O desafio mais recente da carreira do humorista é encarar o palco e a TV de cara limpa, sem estar na pele de personagens - como o taxista "Silas Simplesmente" na época do Terça Insana. Em "Tamo Junto", ele é o Marco Luque durante todo o espetáculo.
Confira a entrevista:
Qual parte da história da sua vida é contada no "Tamo Junto!"?
Conto sobre coisas que já aconteceram comigo na infância e adolescência. Falo das diferenças entre homens e mulheres...
Na televisão, você é chamado de a "Magda do CQC". Incomoda?
Não incomoda. Adoro a Marisa Orth. Admiro o trabalho dela, e acho ótimo me compararem com um trabalho que foi sucesso e ainda é lembrado com carinho pelo público.
O que você não faz mais desde que ficou famoso?
Não consigo ir ao shopping! Outro dia, levei meu sobrinho ao cinema e fui disfarçado (risos). Já aconteceu de eu estar circulando em um evento na Bienal também disfarçado e ainda me entrevistarem sem perceber que era eu! Me diverti, mas foi necessário.
O seu humor é o mesmo fora dos palcos e da televisão?
Sempre faço comentários sobre algo que vejo. No escritório, durante a reunião de criação, damos muitas risadas. Claro que tenho momentos sérios. Quando acordo muito cedo, o pessoal da minha equipe já sabe: estou mal-humorado, mas passa logo...
O que tira o seu humor?
Acordar cedo, ser abordado por alguém bêbado na balada ou ser invadido.
Você é pessimista com quê?
Todo artista é sonhador... E a arte nos faz sonhar. Não tem espaço pra pessimismo no meio disso tudo.
Arrepende-se de algo?
De não ter comido mais chocolate quando era criança e ninguém ligar se eu engordasse...
Fora da televisão e dos palcos, é difícil ser você mesmo?
Sou eu mesmo o tempo todo. Eu só me encaixo nos formatos. Até meus personagens têm muito de mim.
Quais as principais autocríticas?
Eu quero sempre confiar nas pessoas, mas vejo que nem sempre posso...
Fonte: Gazeta do Povo
Postado por
Renato Chagas
às
19:23
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