domingo, 11 de março de 2012

Rafael Cortez: “Pareço o Christian Pior quando canto”

O repórter do CQC, que já é músico, fez um trabalho no qual teve de cantar




Para quem não sabe, Rafael Cortez, além de ser repórter do CQC, é músico profissional e tem um CD gravado, que é somente instrumental. Ele nunca tinha se arriscado a cantar antes, mas resolveu encarar um novo projeto que teria que soltar o gogó. O comediante contou ao O Fuxico que seu novo trabalho será lançado no dia 14 de abril e trata-se da narração de um audiolivro.

“Gravei o Meu Pé de Laranja Lima, da obra do José Mauro de Vasconcelos, que é um clássico da literatura infanto-juvenil. Já gravei outros quatro contos do Machado de Assis e, neste novo trabalho, eu conto toda a história, mas tem um momento que tem muitas músicas e eu canto e toco elas. Antigamente eu só tocaria violão, mas dessa vez eu soltei o gogó.”

Só que nem tudo foram flores neste trabalho de Rafa: ele não gostou muito do que ouviu e afirma que sua voz ficou parecendo com a do humorista, Evandro Santo, do Pânico.

“Fiquei muito assustado porque a minha voz em estúdio é mais anasalada do que parece. Tava parecendo o Christian Pior cantando. Mas um dia eu chego lá. A Maria Bethânia começou cantando Carcará com uma voz meio Maysa e hoje é um veludo. Não quero ser cantor!”

Como não quer cantar, o repórter do CQC prefere mesmo ficar tocando seu violão. Ele contou que seu CD, Elegia da Alma, vendeu 3 mil das 5 mil cópias produzidas, o que é um bom número na opinião dele.

“Agora estou fazendo um pouco de shows. Fiz mais quando lancei o CD e agora vendo ele na saída do meu show e em alguns pontos estratégicos no Brasil, como lugares alternativos culturais. Eu aceitei essa imposição.”

Rafael assume que não será um músico de grande sucesso, mas sempre vai ser lembrado como o humorista que gravou um CD tocando violão.

“Não vou vender muito CD e não vou fazer sucesso como músico clássico violonista instrumental. Eu sou um cara ligado ao humor. Neste país, as pessoas não estão mais consumindo cultura direito. Ninguém mais consome música instrumental, clássica, quanto mais violão autoral de um rapaz do humor. Mas eu ainda estou muito melhor que alguns amigos músicos. Nem isso eles conseguem fazer. Estou feliz!”

Fonte: O Fuxico

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