sábado, 26 de novembro de 2011

Monica Iozzi revela cantada e mico que nunca foram ao ar


A repórter do CQC Mônica Iozzi disse, em entrevista exclusiva à repórter Tatiane Conceição, do Portal da Band, que já tomou uma “cantada” de um parlamentar muito velhinho, que reclamou da “mulherada muito feia no Congresso”. Confira abaixo!

Qual o “causo” mais curioso que você já vivenciou no Congresso?

Eu lembro que teve uma vez um deputado, bem velhinho, acho que ele deve ter uns 70 anos de idade. Ele veio me perguntar se eu estava feliz na Band. Disse que sim, que estava tudo ótimo. Aí ele me disse: eu acho que o CQC não está cuidando bem de você. Você está sendo subaproveitada. Aí eu achei tão bizarro que pensei: será que este velhinho está meio gagá?

Eu dei corda, porque eu queria saber o que ele iria falar. Aí ele disse: eu acho você muito inteligente, bonita e atraente. Sou dono de duas ou três emissoras no Mato Grosso e precisava de uma pessoa como você para tomar conta das minhas emissoras.

Eu não sabia o que fazer. Comecei a rir, e disse: não sou empresária. Aí ele retrucou: estou precisando de você lá comigo, e pegou no meu braço.

Eu retirei a mão dele e dei uma “prensada”: fala claramente qual a sua proposta, quero ver se eu estou mesmo entendendo.

Aí ele falou: você me entendeu. Eu respondi, deputado: o senhor é uma pessoa de idade, então vou fingir que o senhor está caducando.

Você lembra quando foi isso, qual o nome dele?

Cara, eu não lembro o nome dele...São 513 [parlamentares]. Eu costumo lembrar quem líder dos partidos, ou quem é expressivo na Casa. Esse não é expressivo. Isso ocorreu em abril ou maio deste ano. Ele disse que tinha uma mulherada muito feia lá no Congresso, que precisava de uma pessoa mais bonita.

A câmera estava ligada no momento desta “cantada”?

Não, eles não são bobos [risos]. Mas acho que eu dei uma enquadrada tão bem dada que agora toda vez que ele vê a gente ele desvia, foge, anda mais rápido, pega o celular.

Eu também não tenho nenhum interesse em falar com ele, porque além de ser um político inexpressivo não quero dar brecha para ele vir falar mais alguma bobagem.

Houve algum mico ou alguma situação em que você pensou: “por que eu falei isso?”

Eu costumo chegar no Congresso muito bem informada, porque se eu erro uma vírgula o cara começa a questionar essa vírgula e foge do assunto.

Mas eu me lembro que houve uma vez, quando eu estava chegando em Brasília. Fui cobrar um deputado, que era muito educado. Falei de várias acusações e no final não era ele [risos].

Eram acusações graves como formação de quadrilha, peculato e crime eleitoral. Falei tudo, indignada, e ele ouviu na maior boa vontade. No final ele colocou a mão no meu ombro e falou assim: eu não sou essa pessoa. Tirou o RG e mostrou. Esse cara não tinha nenhum processo nas costas, coitado. Graças a Deus que esse programa não é ao vivo [risos].

Fonte: Blog do CQC/band.com.br

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