sábado, 26 de novembro de 2011

O CQC não tem reunião de pauta, diz Monica Iozzi


Mais trechos da entrevista exclusiva com Monica Iozzi. Nesta parte, ela conta como é o processo de criação das reportagens do CQC em Brasília.

O CQC é muito corrido. A gente não tem reunião, não tem um momento em que todo mundo senta para ver pautas. O programa depende dos eventos, como lançamento de algum livro, a festa de alguém, o jogo de futebol.

Na política, especificamente, a gente depende do que está acontecendo. Na política, tudo acontece muito rápido. Se perder, fica frio. Eu procuro estar sempre bem informada. Agora é até mais profissional depois do começo do CQC: eu acordo, tomo café e depois leio o jornal.

Se eu chegar aqui com uma informação a menos posso perder alguma informação para a matéria. Então sou bem nerd [risos].

A gente às vezes chega com uma matéria na cabeça, mas as coisas mudam. Por exemplo, nesta semana a gente teve a votação da DRU [Desvinculação das Receitas da União]. É um assunto difícil, para o formato do CQC não é algo fácil de abordar. Não rende... o governo acabou entrando em acordo com a oposição, e a gente precisa de coisas para tratar neste tempo de 10 minutos e que o público entenda.

O CQC é uma fonte de informação mas não é nenhum jornal né? Tem que se preocupar com a contundência, se vai interessar as pessoas. Nesta semana pegamos casos em assembleias em vários Estados para tentar descobrir: a corrupção aumentou no Brasil? É isso que a gente está falando nessa semana. A gente tem ainda uma lista de espera de assuntos, e com base nisso é criada uma pauta que tem a ver com a realidade atual.

Fonte: Blog do CQC/band.com.br

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