domingo, 23 de outubro de 2011

Cortez sobre Rafinha: "defendo que tenha liberdade para fazer humor"


Rafael Cortez esteve na premiação do VMB, que aconteceu na noite de quinta-feira (20), em São Paulo, e comentou sobre a polêmica em que seu colega de CQC, Rafinha Bastos, se envolveu após fazer comentários sobre a cantora Wanessa.

"Gosto muito do Rafinha e da Wanessa, ambos são meus amigos, mas acho esta história do processo um pouco demais. Colocar o feto para processar o cara... não sei se precisava de tudo isso", disse Cortez.

Segundo consta, Wanessa levou o caso para a Justiça e colocou seu bebê, que ainda não nasceu, como autor do processo contra Rafinha Bastos, pedindo indenização de R$ 100 mil. O humorista disse no programa do dia 19 de setembro que "comeria" a cantora e o filho.

"Rafinha é meu amigo e defendo que ele tenha liberdade para fazer seu humor. Não dá para ter uma cartilha sobre piadas que não podem ser feitas, como negros, judeus e gays. Eu sigo uma linha de humor em que acho que todas as pessoas são felizes, mas ele tem um lado mais ácido e foi por isso que a Band o contratou para integrar o CQC", comentou.

Rafael Cortez acredita que boa parte de toda repercussão sobre o caso tem influência do público, que, segundo ele, está mais moralista. "Toda essa comoção não é porque foi o Rafinha que disse tal coisa. Ele simplesmente representa um ranço dos humoristas atuais. Existe esta coisa vingativa da sociedade, que gosta de buscar punição para as pessoas. O público está ficando cada vez mais moralista, mas ele é soberano", pontuou.

O repórter do CQC aproveitou para lembrar que Rafinha não é o único humorista que foi alvo de crítica do público por seus comentários ácidos. "Seis meses atrás era o Danilo Gentili com a crítica sobre os judeus. Antes era o Marcelo Adnet, que brincou com os autistas".

Fonte: Terra

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