Quando eu era criança: Felipe Andreoli
FELIPE ANDREOLI tem 31 anos é jornalista e apresentador de televisão. Na tela da TV sua especialidade é fazer perguntas que deixam muita gente grande parecer criança pequena quando fica com vergonha de alguma coisa e quer se esconder atrás da perna da mãe. Em outubro, vai aparecer no programa “Desafio Ben 10”, do canal pago Cartoon Network, como apresentador de um quiz para descobrir quem é o maior fã do herói, dono da omnitrix.
Desde pequeno, a grande paixão de Felipe são os esportes. Ele gosta tanto, que até já escreveu um livro sobre futebol chamado “O Pior Futebol de Todos os Tempos”. Não é pra criança, mas se você gostar do tema pode ler quando crescer.
Para ele, ser criança é: “Aproveitar a vida!”
LEMBRANÇAS GOSTOSAS DA INFÂNCIA
Tenho muitas lembranças, mas uma das grandes recordações que tenho era de estar na casa dos meus primos, com meu irmão. Nós cinco fazíamos a maior festa na piscina, brincávamos de Changeman (que era o Power Rangers da minha época), ficávamos a madrugada toda jogando Master System e Mega Drive (os videogames que eram novidades na minha época de criança). Sim, estou ficando velho... (risos)
BRINCADEIRA PREFERIDA
Como sempre fui fanático por esporte, eu adorava qualquer coisa que envolvesse competição ou uma bola em jogo. Mas, pra falar de uma brincadeira mais específica, eu sempre gostei de brincar de esconde-esconde. A gente brincava junto com as meninas, e isso pra mim era o máximo, já que nossas brincadeiras, em sua maioria, eram só entre meninos... (risos).
DIA DAS CRIANÇAS INESQUECÍVEL
Meu padrasto, nos áureos tempos de boa finança (risos), tinha um barco - uma coisa linda, de cinema, e fomos todos passar o dia da criança juntos. Meu padrasto sempre trabalhou nos Estados Unidos e nos trouxe de presente vários bonecos importados do He-Man. Meu irmão ganhou o boneco mais legal que era o Multi-Faces, que conforme você virava a cabeça dele, mudava as carinhas. Aí meu irmão derrubou o bonequinho no mar e ele afundou. O coitado não parava de chorar, aí meu padrasto mergulhou de snorkel e conseguiu resgatar o boneco do fundo do mar. Foi a maior alegria. Desse dia eu não esqueço.
TRAVESSURA ENGRAÇADA
Tenho várias travessuras memoráveis! Me lembro quando quebrei o nariz numa aula de educação física. Estava sentado em fila, fazendo um exercício e estava virado pra trás, conversando com um colega. Aí, um outro menino passou e me acertou uma joelhada no nariz, sem querer, claro. Começou a sangrar muito e fui desesperado falar com o professor, que nem ligou. Quando fui para a enfermaria, sozinho, chorando e sangrando, encontrei umas meninas lindas do colegial, que me levaram pra lá. Na hora eu até parei de chorar!
RECADO PRA CRIANÇADA
Acho que nessa era tão tecnológica, dos computadores, dos videogames modernos, a grande dica, o grande barato é aproveitar a vida fora do teto de casa. Jogar bola, empinar pipa, brincar no parque, esconde-esconde, pega-pega, coisas que a gente aproveita junto de outras crianças, e não isolado na frente da tela da TV ou do computador.
Quando eu era criança: Marco Luque
MARCO LUQUE é ator e apresentador de TV. Sua especialidade é fazer as pessoas darem boas risadas. Hoje, tem 37 anos e ainda guarda como melhor recordação da infância as férias que passava em Ivaiporã (SP).
Para ele, ser criança é: "Brincar e ser feliz!"
BRINCADEIRA PREFERIDA
Esconde-esconde e brincar com os bonequinhos do Comandos em Ação.
DIA DAS CRIANÇAS INESQUECÍVEL
Quando eu fui ao Playcenter com meus primos.
DESTRUIDOR DE LARES DE BONECAS
Uma vez eu caí da árvore e destruí a casinha de boneca da minha prima, sorte que não tinha ninguém dentro!
RECADO PARA AS CRIANÇAS:
Brinquem e façam esportes todos os dias!
Quando eu era criança: Marcelo Tas
MARCELO TAS é jornalista e você já deve ter visto ele na televisão. Ele nasceu em Ituverava (SP), uma pequena cidade do interior de São Paulo. A melhor recordação que ele tem da infância é de quando ele ia para a fazenda de camionete, de carona com o avô. Já pensou que divertido?
Para ele, ser criança é: “Viver o tempo todo no momento presente”.
BRINCADEIRA PREFERIDA NA INFÂNCIA
Pique-esconde. Éramos mais de uma dúzia de crianças brincando sozinhas à noite na rua da minha casa. Era arremessada uma latinha vazia, geralmente de massa de tomate, o mais alto e longe possível. Enquanto isso todos tinham que se esconder. O som da latinha se chocando contra o piso de paralelepípedos da rua era como uma faísca que indicava que a brincadeira ia começar.
DIA DA CRIANÇA É TODO DIA
Nasci em Ituverava, pequena cidade tranquila do interior de São Paulo. Tínhamos o dia inteiro livre e desimpedido pela frente. Nunca reparei na existência dessa data. Talvez porque para mim todo dia fosse feriado e dia da criança.
TRAVESSURA INESQUECÍVEL
No quarto ano do primário (que hoje é 5º ano), eu e quatro amigos surrupiamos uma caixa com remédios do pronto-socorro da escola e nos escondemos num canto do pátio. Como um reverendo alucinado, eu dava doses de um remédio infantil e purgante na boca dos meus coleguinhas. Fomos todos parar na diretoria. Meu castigo foi fiscalizar o vômito deles até que botassem tudo para fora.
RECADO PARA A CRIANÇADA APROVEITAR A INFÂNCIA
Rebelem-se desde cedo contra seus pais. E não se esqueçam de aceitar a valorizar sempre o carinho deles.
Fonte: UOL Crianças
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