domingo, 5 de junho de 2011

Pela segunda vez, Rafael Cortez participa da Feira do Livro de Ribeirão Preto/SP



Antes mesmo do show principal da noite, a movimentação de pessoas foi intensa no ‘quarteirão paulista’ por causa da conferência com Rafael Cortez, às 18h30, conhecido por seu trabalho como repórter do programa televisivo CQC (TV Bandeirantes).

O público, formado principalmente por jovens entre 15 e 25 anos, participou ativamente enviando perguntas através da produção. Os questionamentos eram variados, alguns até bastante pessoais, outros profissionais, mas tudo com o maior bom humor.


A quantidade de pessoas intimidou o convidado no início, mas o gelo foi rapidamente quebrado com trocadilhos e piadas curtas. "A piada mais sem graça é aquela que precisa ser explicada, não existe nenhuma pior", afirmou Cortez.

Ainda sobre seu trabalho como jornalista de humor, a curiosidade de muitos estava em descobrir qual é o limite para a brincadeira, até que ponto ele tem coragem de ir. "Quando eu gravo o CQC estou a serviço do humor. Sou um humorista sem ego, por isso eu faço de tudo".

O que a maioria das pessoas não conhecia é o lado musical de Rafael Cortez. Na feira, ele está lançando seu primeiro disco, ‘Elegia da Alma’, de maneira totalmente independente. "Quem me conhece somente do CQC, vai achar o disco muito confuso, sem palavras. É um álbum para ser ouvido em momentos de reflexão, em casa", explicou.


Atendendo a pedidos, Rafael empunhou seu violão acústico e tocou duas faixas de seu trabalho, ‘Cordel para Guilherme de Faria’ e ‘Badica’, sendo a última uma homenagem à sua professora de violão. Ambas instrumentais, insinuando certa tendência do compositor para a música clássica.

Cortez fez questão de deixar claro que o disco foi totalmente financiado por ele, que era um sonho antigo e que está aproveitando a superexposição que o programa lhe oferece - consciente de que não será para sempre - para divulgar sua faceta musical.


Sobre o incentivo à cultura no Brasil, Rafa Cortez foi enfático. "Imprescindível, mas muito pouco. O governo precisa estimular mais os artistas independentes, de rua, mambembes, que não possuem oportunidade na grande mídia e parar de liberar verba para os artistas já consagrados", criticou o convidado.

Fonte: As Últimas do CQC, com informações de Ribeirão Preto Online

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