Aqueles que nos transmitiram o conhecimento, pra sempre serão um tormento. Causadores de pesadelos, de noites sem dormir por uma simples nota azul. Mas por quê?
Porque tudo o que é certo incomoda. E nós, só descobrimos depois de muito tempo a importância daquelas pessoas chatas que desde o começo escreviam bilhetes na agenda, não nos deixavam colar, faziam de tudo pra passar mais exercícios. Era tudo para o nosso bem.
E ser professor não é simplesmente ensinar. Tem que ter amor pela profissão. Caso contrário, a coisa não acontece.
O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento. (Erasmo)
Grande ironia essa a dos professores, cuja função é ensinar. Muitas vezes, são eles quem acabam aprendendo com a gente.
Mas entre todo o conhecimento trocado por esse relacionamento de alunos e professores, o mais importante é a semente que um professor planta em um aluno. E essa semente se chama inspiração.
O professor que inspira, cumpriu com a sua missão. Além de ensinar, ele foi um espelho para alguém, mostrou o caminho exato para seguir, a maneira mais correta de resolver um problema. Ele contribuiu, e muito, para a formação de cidadania daquele aluno. E por conseqüência aprendeu muito com seu filhote.
O aluno aprende a importância de ser alguém na vida, e ensina ao professor que a juventude nunca morre dentro de nós.
É isso, o primeiro texto do ano fala de alguém especial na vida de muitos de nós. E que eternamente, o relacionamento entre quem ensina e quem aprende possa ser baseado na inspiração e na vontade de vencer e de conhecer cada vez mais.
Eduardo Cunto
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