domingo, 2 de maio de 2010

Senador chama CQC Monica Iozzi de "mocinha debochada"


Mão Santa fez uma forte defesa do senado federal nesta sexta feira depois das críticas do CQC.

O Senado e o Parlamento brasileiros têm papel fundamental para a manutenção das liberdades no país, afirmou o senador Mão Santa (PSC-PI), em discurso do Plenário nesta sexta-feira (23). Para ele, as eleições diretas no país comprovam o estado democrático em que o país vive.

O senador criticou afirmação de uma repórter do programa da Rede Bandeirantes Custe o que Custar (CQC), que o interpelou para dizer que o povo brasileiro havia reprovado o Senado.

Reprovado em quê? Somos filhos da democracia e do povo. O Brasil só vai ter eleições diretas porque existe o Senado. Senão, estaria igual Cuba ou Venezuela - observou o senador.

Mão Santa destacou que há senadores eleitos com cerca de 10 milhões de votos, o que, para ele, demonstra que o povo aprova o Senado. Na Casa, disse o senador pelo Piauí, políticos experientes convivem com outros em início da carreira política, e todos com competência.

Ao lembrar os senadores mais experientes, Mão Santa cumprimentou o presidente do Senado, José Sarney, que nesta sexta-feira completa 79 anos. Ele citou ainda os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eliseu Resende (DEM-MG), João Durval Carneiro (PDT-BA), Paulo Duque (PMDB-RJ) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA) como exemplos de políticos experientes.

Ao citar Willian Shakespeare, Mão Santa disse ser necessário unir a experiência dos velhos à audácia dos jovens. O senador fez questão de ressaltar a presença de senadores "representantes da juventude" como Marconi Perillo (PSDB-GO), João Vicente Claudino (PTB-PI), Fátima Cleide (PT-RO), Patrícia Saboya (PDT-CE), Gim Argello (PTB-DF) e Kátia Abreu (DEM-TO).
- Como podemos ser reprovados num Senado que tem esses senadores? - indagou Mão Santa.

Veja o discurso na íntegra:


"O SR. MÃO SANTA (PSC – PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Senador Mozarildo Cavalcanti, que preside esta reunião não deliberativa de sexta-feira, parlamentares presentes, brasileiros e brasileiras, os presentes aqui no plenário e os que nos assistem pelo fabuloso sistema de comunicação do Senado da República.
Pedro Simon, Shakespeare, culto como V. Exª, tem um pensamento interessante. Mozarildo, ele disse: “A sabedoria resulta de somarmos a experiência dos mais velhos com a ousadia dos mais novos.”
Evidentemente que o Senado, daqui e de qualquer instituição, é uma casa de mais velhos, mas aqui nós podemos chegar a essa sabedoria, porque as nossas leis permitem que brasileiras e brasileiros a partir dos 35 anos sejam Senadores da República. Mas, no contexto da história do mundo, o Senado é uma casa de mais velhos. E a sua inspiração foi divina, foi de Deus.

Conta a Sagrada Escritura que Deus pinçou um líder para libertar o seu povo: Moisés. E esse Moisés buscou de Roma as coisas através das leis. Diz-se, então, Pedro Simon, que seria a primeira obra psicografada, em pedra. Ele foi ao Monte Sinai, recebeu a mensagem e gravou nas pedras. São as leis de Deus. E através dessas leis, Moisés liderava o seu povo. Mas o povo, desobediente, o povo, encantado pelos prazeres da vida, vadiava. E foi simbolizado na adoração ao bezerro de ouro, rumo das riquezas, simbolizando que o povo queria era riquezas. Então, ele se enfureceu, quis desistir, quebrou as tábuas da lei e ouviu uma voz: “Busque os mais velhos, os mais experientes e eles o ajudarão a carregar o fardo do povo.”

Dessa ideia nasceu a ideia de Senado da República, mudando o governo do povo, de uma democracia direta por uma representativa, aperfeiçoada em Roma e simbolizada por aquele grande Senador Cícero que, quando falava, dizia: “O Senado e o povo de Roma.” Cícero seria o nosso Pedro Simon hoje, que, quando fala, cita: “O Senado e o povo do Brasil.”
Pedro Simon, a ignorância é tão audaciosa – isso não é meu, eu aprendi com o meu professor de cirurgia, Mariano de Andrade, muito qualificado. Ele sempre repetia e balbuciava: “A ignorância é audaciosa.” Um cirurgião novo, residente, querendo correr na cirurgia, querendo mostrar as suas habilidades. E ele olhava assim e dizia: “A ignorância é audaciosa”. Porque ele dizia que cirurgia não era corrida de cavalo para se medir no cronômetro. Tem as consequências, tem os pós...

E eu, outro dia, vi uma mocinha de um tal de CQC. Olha a ignorância audaciosa! Uma mocinha! Olha aí, Pedro Simon, debocha do País todo. A ignorância é audaciosa! Chegou e disse: “Senador, o Senado foi reprovado pelo povo”. Olha aí, Mozarildo, que petulância! Olha quanta ignorância! Nunca vi. CQC! Eu disse: o quê, menina? “O povo, o povo reprovou.” Que povo, menina? O povo sou eu, sou o povo, sou o povo. A ignorância é audaciosa! Estou vendo. O Senado é reprovado em quê? Nós somos filhos da democracia e do povo. Mas é aquela imbecilidade generalizada, nascida da ignorância de que somos vítima.

Eu digo, o povo do jeito que o Luís XIV – L’État c’est moi –, eu digo, somos o povo, sou um filho do voto, da democracia. Se o Luiz Inácio tem 58 milhões, aqui tem 90. Tem gente que chegou aqui com quase 10 milhões de votos. Atentai bem! Isso aqui foi o aperfeiçoamento. O mundo se aperfeiçoa. Na democracia representativa, o povo ia para a praça em Atenas e Ágora. Péricles fez a sua primeira Constituição, mas era impossível para tudo se consultar o povo todo. Aí, nasceu isso aperfeiçoado.

E Rui Barbosa está ali. E quis Deus adentrasse aqui Marco Maciel, símbolo da grandeza. Pode buscar nos Senados do mundo todo. Não tem um homem de virtudes como Marco Maciel. Este é o melhor Senado da história.
E este é o melhor porque... Isso é o que tem que entender. A mocinha, analfabeta de pai e mãe, chega aqui: “Ó, o Senado foi reprovado”.

Reprovado em quê? CQC... Reprovado em quê? Este País só vai ter eleição direta porque o Senado existe. Se não fôssemos nós, Senadores, isso aqui estava igualzinho a Cuba, à Venezuela, ao Equador do menino Correa, à Bolívia do Morales, ao Paraguai ali do padre reprodutor, essa zorra. O terceiro mandato não passou porque nós não deixamos, porque nós entendemos, porque nós somos preparados. Aqui não tem reprovado não, eu sou é aprovado. Eu, no meio da rua, dou hoje mais autógrafos do que esse Roberto Carlos. É, o povo respeita, o povo sabe. Nós somos filhos do povo. Eu nunca... Pedro Simon, você já recebeu alguma reclamação de povo? Eu não. Eu recebo é aplauso mesmo, é pedido de fotografia, é autógrafo. Não tem nada disso.

Eu daria só um quadro, Pedro Simon. Quer dizer que nós só valemos mortos? Morreu – e eu não quero mais esse quadro –, mas eu vi aqui, morreu Ramez Tebet. Olha, o que foi de choradeira neste País. Ele, moribundo de câncer, discursando ali, igual ao Teotônio Vilela no passado.
Eu fui a Três Lagoas, a cidade dele. Eu fui, o País chorou, o Mato Grosso chorou. Morreu Jonas Pinheiro. Até o céu chorou, Mozarildo. Eu fui ao enterro dele. No Estado todo choveu. Na chuva, o povo cantando. Morreu o Antonio Carlos Magalhães, bem ainda ali. Chorou a Bahia, chorou o Brasil, chorou todo mundo. E ainda choram lá. Quer dizer que só somos bons – está vendo, Pedro Simon? – mortos. Que nada! Nós somos a virtude da Pátria. É, tem que ser. Então, não tem razão.

Este Senado, justamente,... E, hoje, estou aqui para comemorar a experiência dos mais velhos com a ousadia dos mais novos. É um Senado que tem os mais velhos. Hoje, completa-se com o sexto homem brasileiro do jeito que Deus falou para Moisés: “Busque os mais velhos, os mais experientes”. Todos estão nesta Casa.

Amanhã, o Presidente José Sarney faz 80 anos. Antes dele, Pedro Simon, cantado no Rio Grande do Sul. Todo o Brasil vai homenageá-lo, e eu quero homenageá-lo aqui.

João Durval, Prefeito da sua Feira de Santana, Governador da Bahia, Senador. Árvore boa dá bons frutos: o filho dele é o Prefeito de Salvador. Olha o Senado!

Eliseu Resende. Olha que Minas tem história bonita! Eu sei quase todas, desde Tiradentes, passando por Olegário Maciel, Benedito Valadares e chegando ao nosso Juscelino. Ninguém excede a Eliseu Resende em seus conhecimentos. Ex-Ministro da Fazenda, Senador, ele é a brandura da política mineira.

Paulo Duque. Ele representa tanto a história do Brasil que outro dia, ele estava sentado ali, Mozarildo, folheando a Manchete e a Cruzeiro, duas revistas velhas. Era o sepultamento de Getúlio Vargas. Olhei do meu jeito, peguei a revista. Olhem a história. Vi uma mulher bonita ali. Mulher chama logo a atenção da gente. Eu ia lá olhar o defunto do Getúlio? Havia uma mulher bonita, Pedro. Eu disse assim: “E essa mulher? Que mulher bonita!” Ele: “É minha mulher”. Era a secretária de Getúlio Vargas. Ele era um Deputado Estadual novinho – este Senado tem história – que se casou com a secretária encantadora de Getúlio, do Palácio. Estava lá. Então, Paulo Duque tem essa história. Deputado Estadual.

E Epitácio Cafeteira? Sou testemunha. Sou vizinho do Maranhão. Eu passava as férias no Maranhão. Por isso, vou prestar homenagem ao Presidente Sarney. Sou vizinho e conheço a história. Digo como está escrito em “I-Juca Pirama”: “Meninos, eu vi!” Quanto a Epitácio Cafeteira, eu era menino, ia lá e estava escrito. Grande executivo. Mozarildo, quando você for Governador, coloque lá como Cafeteira assim: “Prometeu, cumpriu; prometeu cumpriu; prometeu, cumpriu.” Eu sabia aquilo. Era menino. Prefeito, ele prometia e colocava: “Prometeu, cumpriu.” Fazia um grupo: “Prometeu, cumpriu; prometeu, cumpriu.” E havia um Cafeteira. É a fé que remove montanhas. Extraordinário político, homem de experiência, extraordinário Governador, bancário, um líder. Então, esses homens representam a experiência aqui.

Mas esta é uma Casa rejuvenescida. Nós temos Marconi Perillo. É o melhor da juventude política, não é? Aí, Marconi Perillo, Governador brilhante, Vice-Presidente do Senado.

João Vicente Claudino. Jovem, família empresarial, vitoriosa. O pai dele levou os paraibanos para o Piauí. Tem mais dinheiro do que os piauienses todinhos. Mas eles têm essa vocação. E o seu filho foi meu Secretário de Indústria e Comércio, um homem de muito... Vamos dizer que realiza política com muito respeito à coisa pública.

Fátima Cleide, Patrícia Sabóya, Gim Argello e Kátia Abreu, pessoas novas que se somam.

Então, Pedro Simon, é como Shakespeare diz: aqui tem a experiência dos mais velhos e a ousadia dos mais novos e a sabedoria.
Mas estamos aqui... Eu recebi um e-mail aqui:
Prezado Senador Mão Santa, não podia deixar passar sem lhe informar da efeméride. Os amigos têm de estar presentes. Preparei esta mensagem que recebi em 1993 do saudoso Clidenor Freitas, figura querida e glória do Piauí.

Clidenor Freitas, eu não sei se o Pedro Simon conheceu, foi Deputado Federal. Antes disso, ele foi o primeiro psiquiatra do Nordeste a fazer, no Nordeste, um hospital psiquiátrico, porque naquele tempo, antes dele, os doentes mentais eram amarrados. Ele cortou as correntes. Foi avançadíssimo. Ainda hoje é o Meduna um centro de excelência de tratamento psiquiátrico.
E esse homem foi político, Deputado Federal, eu convivi com ele, que foi cassado. Quando ele foi cassado, ele era Presidente do Ipase, que era aquele grande instituto dos funcionários públicos que tinha o Hospital dos Servidores do Estado, no qual eu me formei cirurgião. Então, essa figura é uma figura extraordinária. Ele foi exilado, ele andou pelo Peru e passou mais tempo, a figura dele, simpática, boêmia, intelectual, em Montevidéu. Ele foi íntimo de João Goulart, íntimo de Brizola, e seu exílio foi mais em Montevidéu. Então, ele mandou para esse... Em 93, eu convivi com ele, aprendi muito, ele me apoiava, era um dos homens mais experientes. Ele mandou para esse coronel Heitor J. Souza, Coronel do Exército. “José Sarney. Dobrando os Oitenta”:
Quando Henry Miller completou oitenta anos, escreveu esta crônica fabulosa e única, uma lição de sabedoria sem igual na literatura universal. Nos clássicos renomados a velhice é tratada com severidade e tristeza. Miller despreza todos os preconceitos e recomenda olhar a vida como ela é, divertir-se, espalhando alegria e confusão... Pois leia o que ele diz.

Mas o coronel faz uma homenagem ao Sarney, que eu acho justa, e mandou como é ouvida. Ontem, isso começou pelo Senador Gilvam Borges, que nos antecedeu numa homenagem, porque eu estava na Presidência e endossei aquilo, buscando pensamentos bíblicos, ouvi, Pedro Simon? Está no livro de Deus: aqueles de que Deus é amigo, que gosta, que ama, que escolhe, que é bem-aventurado, Ele dá uma longa vida e, durante todos os dias da sua existência, terá a capacidade de exercitar suas atividades funcionais.

Isso é o que acontece com os nossos homens de sabedoria aqui, que acabei de citar: José Sarney, Pedro Simon, João Durval, Eliseu, Paulo Duque e o Epitácio Cafeteira, que enriquecem este Senado.

Então, aqui, o Coronel diz o seguinte, em atenção a ele, Heitor J. Souza, Coronel do Exército:
“O doutor José Sarney vai fazer, como vem sendo anunciado, 80 anos pela primeira vez, no próximo dia 24 de abril. Seus bons amigos terão a oportunidade de abraçá-lo pelo feito e pedir-lhe, em segredo, o telefone de seu pediatra. Nesse tempo, dividindo poesia e política, ocupou todos os cargos que pode um político almejar e, na Cadeira 38 da ABL (Academia Brasileira de Letras), dedicar-se às letras e ao desenvolvimento da cultura brasileira.

Pai dedicado, filho extremado, marido exemplar e avô apaixonado, poderá, ao lado dos seus, na bucólica Calhau, comemorar com um bom vinho do porto, as iguarias daquelas terras, capitaneadas pelo arroz de cuxá e peixe-pedra.

A história lhe fará justiça pelas conquistas definitivas, e sua passagem pela Presidência da República culminou com a consolidação política e democrática do Brasil.

Tancredo Neves, em suas derradeiras palavras, escreveu: Caro Sarney, a Nação está registrando o exemplo de irrepreensível correção moral que o prezado amigo lhe transmite no exercício da Presidência da República’.
Em viagem ao México, ao lado do amigo Abreu Sodré, recebeu, de Octávio Paz, a dedicatória consagradora: ‘José Sarney, poeta e defensor da liberdade’.

Josué Montello assim o descreve em outras palavras: ‘José Sarney ao mesmo tempo em que faz política, faz literatura, com esta característica: Como político não é literário, como homem de letras, não é político’.
Sua obra literária tem sido vista com a ótica do político, o que tem penalizado o conteúdo telúrico de Norte das Águas, O Dono do Mar e Saraminda, este, com cenário e enredo no Estado do Amapá.[Saraminda é um dos melhores romances da literatura brasileira].

Levado por Nova da Costa, chegou para colocar o novo Estado na agenda nacional. Um salto mortal triplo e sem rede, que, nos versos de Luiz Vieira, levaram para as barrancas do Amazonas os versos da canção: “Meu voto é minha Lei, pra Senador José Sarney”.

Saulo Ramos, amigo de todas as horas, poeta e advogado dos bons, em seu relato de governo assim descreve o feito de José Sarney para a cultura nacional: “A Lei Sarney não é uma obra do seu governo, mas dele. Como Senador, fez o projeto em 1984 e, como Presidente a sancionou. É o caso típico de bater o escanteio e fazer o gol de cabeça”.
E continua: ‘A lei de impenhorabilidade do bem de família é uma nobre visão de sensibilidade’

Essa é a lei que por si só justificaria ele.
É o seguinte: esses banqueiros aí, famintos, esses aloprados aproveitadores, que se enriquecem, que tomam dinheiro dos velhinhos aposentados com aquela enrolada, fizeram uns contratos – esses banqueiros miseráveis vão todos para o inferno; o Luiz Inácio foi enganado pelos aloprados, aí são aloprados – com letra miúda – eu já os vi –, bem pequenininha, dizendo que iam capar 40% das aposentadorias, e fizeram a mídia, em todo o lugar, que era um negócio bom o consignado. Eu adverti daqui, pai da Pátria, inspirado em Abraham Lincoln, que disse: “Não baseie sua prosperidade com dinheiro emprestado”. Mas a mídia, os aloprados, os banqueiros pecadores – a Igreja, que diz para não servir a dois senhores: ao dinheiro e a Deus –, nós advertimos, mas enganaram os bichinhos. E o Lula, os aloprados o enganaram. Haja televisão! “É bom para os velhinhos o consignado”. Eu dizia daqui: “Não é bom”. Olha, tinha pintado em todo o Brasil, tinha mais do que cabaré: “Empresta-se dinheiro”. E os velhinhos, na propaganda, foram na onda, tiraram na boca do caixa. Nenhum banco faliu, porque, na aposentadoria, já pega 40%. E as letras do contrato, Pedro Simon, eram bem pequenininhas – esses banqueiros vão todos para o inferno –, bem pequeninhas, eu fui ver. E nós, que somos médicos, sabemos que ou o velho tem hipermetropia, que é vista cansada, ou tem catarata. Então, nem leram. E os pobrezinhos, os aposentados, além de terem aquilo que queremos enterrar, que é o fator redutor da aposentadoria, caíram no conto dos banqueiros.

Luiz Inácio – é bom, foi o pai dos pobres, ajudou, fez essa bolsa caridade – ele é a mãe dos banqueiros. Ó Pedro Simon, mãe dos banqueiros! Não precisa ter candidato mulher, porque ele foi a mãe.

Eu faço uma indagação – olha, eu vi, com o Primeiro-Ministro, bancos falirem na Inglaterra; eu vi, nos Estados Unidos, esse Barack Obama ficando doido, tudo quanto era banco falindo; na Espanha, eu estava lá –: qual foi o banco que faliu aqui no Brasil, heim? Então, o Luiz Inácio foi o pai dos pobres, deu a Bolsa Família – caridade é bom –, mas ele foi a mãe dos banqueiros. Sacrificou todos os velhinhos, que estão aposentados, endividados e enganados. Fizeram um contrato, eu quero que vocês vejam as letras. Não dá para ler. Mesmo com lente não dá pra ler, tem que botar um microscópio, aquilo que a gente via ameba – entamoeba histolytica, coli, trypanosoma. Foi uma indignidade, uma imoralidade. Então, os velhinhos – aí eu digo: nunca antes houve tanto suicídio de velhos, porque eles são honrados, são direitos com os compromissos – foram capados pelo Governo no fator redutor previdenciário e mais esses empréstimos.

Então, Sarney os salvou, porque esses miseráveis banqueiros, Pedro Simon, queriam tomar as casas dos velhinhos todas. Não pagou, toma. E o Sarney fez essa lei que impede o banco de as tomar. Ainda quiseram mudar, recentemente. V. Exª se lembra, não é Mozarildo? Foi o Senado que não deixou. Esses famigerados banqueiros: não pagou, toma a casa.

Fonte: Portal GTerra

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