terça-feira, 27 de abril de 2010

Marina mostra jogo de cintura ao participar do 'CQC'

A senadora e pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva (AC), mostrou jogo de cintura ontem ao participar do quadro "O Povo Quer Saber", do programa humorístico "CQC", na Rede Bandeirantes, em que respondeu a perguntas, algumas constrangedoras, de telespectadores.

Em pouco mais de três minutos, Marina foi alvejada por questões como qual o homem mais sexy da política brasileira, se daria um "amasso" no cantor e compositor Roberto Carlos e, no momento mais embaraçoso, teve de responder a um rapaz se ela era "mais do tipo Selva Amazônica, floresta desmatada ou Serra Pelada". Rindo, Marina respondeu de pronto: "Temos de ser o meio ambiente por inteiro."

Geralmente com semblante sério nas entrevistas, a pré-candidata do PV a presidente pareceu bem-humorada e saiu pela tangente na maioria das respostas, como quando respondeu sobre os "amassos" no "Rei". "Já tenho um rei no meu coração." Ela não citou o político mais sexy, mas mostrou apreço pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE). "Acho o Ciro Gomes simpático."

Marina ainda foi questionada pela suposta falta de vaidade. "Por que a senhora não coloca um batom e solta o cabelo? Até a (Luiza) Erundina (deputada do PSB de São Paulo) já fez isso", pergunta uma mulher. A pré-candidata do PV disse ser alérgica a maquiagem e citou o cantor e compositor baiano Dorival Caymmi. "Ele me convenceu que sou bonita com o que Deus me deu."

Na parte mais "séria", os telespectadores tocaram em assuntos mais delicados. Evangélica, Marina disse ser contra o aborto, mas defende um plebiscito no País sobre o assunto. Respondeu também ser favorável às pesquisas com células-tronco, mas apenas de adultos, não de embriões. "Como reagiria se tivesse um filho gay?", pergunta um rapaz. "Amaria e respeitaria", disse, em resposta. Questionada se, caso eleita, convidaria para algum ministério o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), a pré-candidata disse: "Cada um no seu quadrado. Não vamos confundir as coisas."

Fonte: Estadão

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