sábado, 13 de março de 2010

Danilo Gentili conta sobre sua participação na volta do CQC


Um dos repórteres mais polêmicos do “CQC”, Danilo Gentili está de volta junto com o programa, que reestreia na próxima segunda-feira, dia 15, às 22h15. Desbocado, sarcástico, rápido e inteligente nas respostas, o comediante conta um pouco de suas novas participações, principalmente no quadro “Proteste Já”.

Você foi convocado como o titular no “Proteste Já” deste ano?
Bom, eu vou ficar mais no "Proteste Já", mas quando calhar, ou for conveniente, o Rafinha [Bastos] vai fazer matéria também. Assim como quando precisar ir pra Brasília, eu vou.

Então existe a possibilidade de continuar a cobertura em Brasília, principalmente na época das eleições?
Aí sim, até porque acho que 70% do programa na época será com esse foco. É um evento importante e é o que o “CQC” tem de diferencial, que é o humor com os políticos, entende?

Aproveitando o que você disse, é mais importante informar, ou informar com humor?
A preocupação é os dois, sempre ter os dois itens. Nem sempre é possível, mas no meu caso sempre tento fazer humor. Como sou comediante de stand-up, tento levar as coisas de lá pro “CQC”. No stand-up, se eu falar algo que não for engraçado, posso tirar do texto. Faço a mesma coisa aqui no “CQC”.

Qual diferença entre você o Rafinha no "Proteste Já"?
Eu pretendo fazer do meu jeito, mas natural, sem forçar. Não posso chegar no lugar com pessoas desabrigadas e fazer piadas com elas. Vou aproveitar momentos adequados pra fazer humor. Que seja natural...
Na real eu gravei só dois programas, então ainda estou ‘usando o terno’ do Rafinha, sabe? Vou fazendo os ajustes pra caber em mim. Posso dizer que vou tirar humor de tudo. O Rafinha tem aquela coisa autoritária, direta, comigo já é mais para o humor.

Esse ano, como fica sua vida com “CQC”, stand-up, livro?
Nesse ano vou me dedicar mais ao “CQC”. Nos dois anos passados fiquei equilibrando pratos entre meu show, programa e tudo mais. Estou meio de saco cheio desse show que venho fazendo porque estou nele há cinco anos. Vou dar uma descansada e renovar tudo.
O que acontece é que as ideias que tenho ficam no “CQC”, aí não tenho tempo de criar coisas novas para o espetáculo.
Neste ano vou diminuir os shows, mas quero continuar rodando bar, que é onde eu exercito, escrevo, sou criativo. Seu eu parar nisso, aí paro com tudo.

Pretende lançar novos livros?
Sim, mais dois livros. Um infantil e outro político. Esse político é de sátira, brincando com a história do Brasil. O livro infantil era pra ter sido lançado antes, mas vai ficar para o ano que vem, aí a gente conversa depois...

Qual é a sua rotina no “CQC”?
Antes eu não tinha rotina, mas agora com o “Proteste Já” eu tenho. No começo da semana a produção passa um cronograma, com quem preciso falar, aí trabalho mais em horário comercial. Antes não, qualquer hora poderia estar viajando, era imprevisível. O pior é quando trabalhava fora de quadro fixo, aí estava em qualquer hora em qualquer lugar. Era complicado, cancelava show, meu coração vinha na boca pra estar em Curitiba e São Paulo ao mesmo tempo. O “Proteste Já” tem uma produção mais previsível, aí posso me planejar melhor.

Fonte: Band

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