quarta-feira, 9 de maio de 2012

Vereadora pretende acionar a Justiça contra o programa CQC


Os vereadores da Câmara do Recife destinaram o tempo da sessão de hoje basicamente para tecer comentários sobre a veiculação ontem do programa CQC, que mostrou a visita do repórter Ronald Rios à Casa. A maioria dos legisladores do municipal criticou a abordagem e a a edição das entrevistas da reportagem.

Os alvos principais foram Marcos di Bria (PTC), colocado com um língua e uma mosca, simbolizando um sapo, e Vera Lopes (PPS), que recebeu um chapéu de bruxa e uma verruga no nariz. O vereador e polícial federal licenciado, Maré Malta (PSD), também foi “contemplado” no programa. Ele recebeu uma auréola de anjo, por renunciar ao salário de vereador, pois optou por receber apenas o salário de policial. Pela legislação, o vereador pode acumular os dois salários desde que haja compatibilidade de horários. “No meu caso há compatibilidade, tanto que acumulei as duas funções, mas renunciei por princípios e para não negligenciar as minhas obrigações”, disse Malta.

Diante da repercussão, a vereadora Vera Lopes anunciou que está estudando a possiblidade de entrar na Justiça pela caracterização na sua imagem. “Não é pela utilização da imagem, mas porque eles fizeram uma caracterização da minha imagem sem pedir autorização. É um desrespeito. Vou conversar com o jurídico, porque deturparam minha imagem”, disse Lopes.

Outro que foi alvo de críticas foi o vereador Inácio Neto (PSB). Durante a exibição do programa, ele aparece correndo pela rua Princesa Isabel para não dar entrevistas. Perguntado se a matéria poderia refletir nas urnas, ele rejeitou qualquer associação e desqualificou o programa. “Acho que esse tipo de programa não soma para a democracia, só quer ridicularizar. Não pauta o meu mandato, porque não vai aumentar nem diminuir”, afirmou Inácio Neto.

Fonte: Pernambuco.com.br

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