sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sem persistir no erro, para um novo rumo.



Pois é, caros leitores, sexta feira - 29/10/2010. Domingo é dia de segundo turno das eleições e muitos de nós estamos em dúvida sobre qual candidato escolher.
De um lado, muitos defendem a Dilma, por conta do Lula, e por ódio ao Serra. Do outro lado, a elite prefere José Serra, e também por ódio à Dilma (que vem de repente, pela mídia ou internet), escolhe o tucano para seguir no comando do país.
Grande parte das pessoas inteligentes, analisam cuidadosamente a situação e chegam a conclusão de que nem um nem outro são os candidatos que queríamos ver numa disputa dessa. Ambos têm seus problemas, suas mentiras, e apresentam razões para não conquistarem o nosso voto.
Ao analisar com calma, a conclusão de grande maioria das pessoas com as quais conversei -professores, amigos, familiares e muita gente das redes sociais- é triste e evidente: Devemos escolher o menos pior!
Porém, outras pessoas acabam escolhendo seu candidato por benefício único e exclusivo, e isso é triste. Professores - a maioria deles - querem aumento no salário e escolhem Dilma, alegando que o PSDB estragou a educação do país. Mas se o país já teve uma educação tão considerável, concorda que essas mentes brilhantes, fruto de todo esse aprendizado execelente, deveriam estar em ação no país, e inclusive na política? Onde estão essas pessoas que tiveram essa educação execelente?
Aí vem o José Serra, com jeitinho carinhoso, de amigo, tranquilo, o Sr. Bonzinho, prometendo fortalecer isso e aquilo, não privatizar nada, criar mil e tantas ETEC´s, e etc. Alguém precisa dizer pra ele que quantidade não é qualidade. Desde os últimos anos o número de vagas nas Escolas Técnicas do Centro Paula Souza vêm aumentado e qualidade.. só caindo. E isso cria nos cidadãos, a falsa ilusão de que o trabalho está sendo bem feito. E este é só um exemplo, dado por experiência própria.
É necessário que cada cidadão, antes de sair criticando, tome consciência de que, se temos que escolher o "menos pior", é porque fomos nós que permitimos que essa situação ocorresse. Não podemos decidir o voto no último momento, diante da urna escolhendo o mais bonitinho - mesmo assim seria difícil. Piadas à parte, o nosso país não irá mudar radicalmente em quatro anos, a nível de atingir os objetivos que desejamos em educação, segurança, saude e etc. Precisamos entender que a mudança começa dentro de casa, com os filhos, com nós mesmos.
Não é votando naquele que preferimos porque ele vai deixar o seu salário mais alto que vamos melhorar alguma coisa. E as outras propostas? Não se pode ser ignorante, pois o pensamento tem que ser coletivo, em prol de um país mais justo, mais educado, mais saudável, mais democrático.

Decida seu voto com consciência, e saiba fazer isso sempre, em todas as coisas. A mudança começando hoje, de fato, trará benefícios num futuro um pouco distante, mas possível de se alcançar. Quando todos souberem utilizar a inteligência, pararem de pensar como ignorantes, e tiverem força de vontade pra mudar de fato, até o fim.. aí sim essa porra muda, com o perdão da palavra. Espero estar vivo nesse dia - se ele realmente acontecer.

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