quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mônica Iozzi: Tenho que provar que mereço estar lá


Desde a primeira exibição do programa CQC, em março de 2008, a maioria do público feminino que acompanha o humorístico da Band desejava ver uma mulher trabalhando junto com os Homens de Preto. Um ano e seis meses depois, eis que a representante do sexo nada frágil chega: a atriz Mônica Iozzi, de 27 anos, de Ribeirão Preto.

Mônica estreou oficialmente como repórter do CQC na noite da última terça-feira, dia 29. O evento? Gravação de DVD de Gilberto Gil em São Paulo. Foi a primeira vez que Mônica pode sentir a reação do público após ter vencido o concurso nacional promovido pelo programa (deixando 28 mil concorrentes para trás). Sabe como foi para Monica sentir o gostinho da recente fama?

- Ainda não me sinto famosa, né? Apesar de ter dado bastante entrevista, ninguém fica me assediando na rua – embora só tenha andado de táxi (risos). Algumas pessoas já vieram tirar fotos e dar parabéns. Teve um pessoal de Ribeirão que veio falar comigo, que eu achei engraçado.
Mônica já havia gravado matérias para o CQC como tarefa das eliminatórias que escolheram a nova integrante do programa, mas a própria atriz reconhece ter sentido um friozinho na barriga novo ao chegar no Shopping Pompéia, onde o show aconteceu.

- Estava com um nervosismo diferente. Apesar de não ser mais uma competição, agora tenho que provar para mim mesma, para as pessoas que confiaram em mim e para quem assisti o CQC que eu mereço estar lá, então tinha o nervosismo de querer comparecer, sabe?

A Mulher de Preto entrevistou Gilberto Gil e também deu um presentinho ao ex-Ministro da Cultura: uma imagem de Iemanjá. Para não estragar a matéria, Mônica não adianta o que vem por aí. Só conta que tem a ver com a música de mesmo nome da Rainha do Mar.

Apesar de ter conhecimento maior nas áreas de cultura e política, Monica espera poder passar por diferentes editorais.

- Tenho a impressão que as pautas serão mais diversificadas. Eu queria mesmo fazer tudo. Fico pensando como seria cobrir uma partida de futebol, por exemplo. Seria fantástico.


Engravatada

O uniforme que Mônica utilizará nas reportagens será bem semelhante à roupa usada pelos meninos mas, é claro, terá um toque feminino. Mônica explica.

- É um terninho, mas é feminino, mais acinturado. A calça é mais justa. Sapato sempre que possível, mas não dá para usar scarpin e sair correndo por aí (risos). E a gravata será mais frouxa no colarinho. Fica mais como um colar do que como uma gravata.

Portanto, meninos que em algum momento imaginaram que veriam Mônica em roupas justas e com as pernas de fora, tirem o cavalinho da chuva. Falando na beleza da atriz, chegou-se a especular na imprensa que ela derrotou sua concorrente na final, a comediante Carol Zoccoli, por ser mais alta e magra e, com isso, ficar melhor no vídeo. Os comentários não incomodam Mônica entretanto.

- Seria ingênua de pensar que isso, de repente, não me ajudou. Mas não é decisivo. O trabalho exige muito mais do que isso.

Fonte: Portal CQC

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