Esta quarta-feira, dia 4, foi quente em Brasília. A equipe do “CQC”, encabeçada pelo repórter Danilo Gentili, visitou o Congresso Nacional para mais uma matéria sobre política. A rotina, porém, foi interrompida por uma inesperada reação do ex-presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Abordado por Gentili, o parlamentar se recusou a responder se sua indicação para o Conselho de Ética é semelhante à escolha do traficante Fernandinho Beira-Mar para o Ministério de Combate às Drogas. E mais: ordenou que os policiais expulsassem a equipe do “Custe O Que Custar” do local.
"Ele nos deu uma ordem de expulsão, aí ficamos em um gabinete para não ter que sair do Senado. Um dos seguranças chegou a dizer que estava constrangido porque sabia que nós temos credenciais para circular livremente pela Casa", disse Gentili, que, depois de muita discussão, voltou a gravar a matérias sem ser incomodado.
Em entrevista à “Folha”, o diretor da Polícia do Senado, Pedro Araújo Carvalho, rebateu a afirmação do repórter.
"Eles não têm autorização para circular. Se tivessem, nós não teríamos abordado. Eles deram entrada com o pedido [de autorização], mas ele ainda não saiu. Se insistiram nisso, estão descumprindo uma ordem da Casa", disse.
No Twitter, Danilo Gentili voltou a comentar no caso – sem perder o bom humor, claro. “DENÚNCIA: Estou sendo processado pela pergunta q comparo BeiraMar c/ Calheiros. Advogado de BeiraMar quer indenização”.
“Eles estão à solta, mas nós estamos correndo atrás. Custe o que Custar”
Fonte: Blog Oficial do CQC/eBand
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