quarta-feira, 6 de abril de 2011
CQC se torna palco de debate sobre diferenças
Tolerar e respeitar a individualidade do próximo sempre foi (ou deveria ser) a lição de casa de todo brasileiro. É praticamente o requisito básico para quem vive em um país com a multiplicidade cultural e racial tão aflorada como a nossa. Porém, as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) tornaram-se o estopim para uma série de discussões sobre preconceito, liberdade de expressão, violência e civilidade.
No CQC desta semana, Marcelo Tas e sua trupe voltaram a falar sobre o assunto, desta vez com direito de resposta por parte do parlamentar (confira no vídeo acima). A posição do ex-militar, claramente homofóbica, resultou em uma série de questionamentos e, claro, posições contrárias em diversas esferas da sociedade.
Antes de encerrar o assunto – na espera de uma resolução por parte da Justiça -, o líder do “Custe O Que Custar” mostrou uma foto de sua filha, a jovem Luiza, estudante do curso de Direito da American University, nos Estados Unidos, e estagiária da Organização dos Estados Americanos (OEA). Luiza é gay e, segundo o próprio jornalista, motivo de muito orgulho para toda a família.
A declaração serviu como mais uma resposta à posição de Bolsonaro, responsável pela pérola: "Qual pai tem orgulho de um filho gay, de uma filha lésbica?"
Mais que defender uma posição, a equipe do “CQC” expos uma triste realidade: há uma parcela da população brasileira que não aceita diferenças.
A tese é reforçada pelos repetidos ataques a homossexuais, pobres e negros, que diariamente tomam as páginas dos jornais e dos noticiários televisivos de todo o Brasil.
Mais uma vez o programa mostrou, com humor inteligente e crítico, que o sonho de uma comunidade caracterizada pelo dueto “paz e amor” ainda está longe de se tornar realidade. O caminho, porém, já foi construído. Basta segui-lo.
Fonte: Blog Oficial do CQC/eBand
Postado por
Renato Chagas
às
09:19
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