Ele faz parte da equipe de repórteres de um dos programas mais elogiados da televisão brasileira, o "CQC - Custe o Que Custar", da "Band". Entre uma entrevista e outra, enquanto trabalhava no Prêmio Extra de Televisão, na última terça-feira, o repórter Danilo Gentili conversou com o SRZD .
Vencedor com a atração na categoria Melhor Humorístico, Danilo se mostrou surpreso ao subir ao palco e brincou com os leitores do jornal, que são o júri nesta votação. "Eu não esperava mesmo ganhar,estava até de boca cheia. Estou muito honrado, mas não sei se é grande coisa, porque vocês votam nos políticos", disse ele, que é o principal repórter na cobertura do que acontece no Distrito Federal para o "CQC".
Se ano passado foi marcante pela estreia, a aprovação do público e a cobertura das eleições, a chegada de 2009 foi temida pela equipe do programa. "Sabíamos que 2008 foi muito bom. Tivemos uma reunião e a gente imaginou que este ano seria difícil por não ter nenhum evento político, que é o fio da meada do "CQC". E a gente precisava se superar. Foi um leão por dia", comentou Danilo. "Cada semana é diferente, às vezes o programa não fica tão bom, mas sempre nos esforçamos para fazer o melhor".
Segundo o humorista, um pouco de sorte foi essencial para a continuidade do sucesso e lembrou dois episódios que protagonizou este ano. Em julho, ele foi derrubado por um dos seguranças que acompanhavam o senador José Sarney (PMDB-AP) quando tentou entrevistá-lo na entrada do Congresso Nacional. Já em outubro, ele foi preso na cidade de Assis, em São Paulo. A prefeitura obedece à lei que considera vadiagem contravenção e, disfarçado de mendigo, ele foi levado para a delegacia, onde permaneceu por quatro horas.
"O sucesso envolve ousadia, buscar fazer a coisa que você acredita que seja o certo e também um pouco de sorte, não vou negar", disse ele, que comentou a liberdade que a atração tem na emissora. "Não estamos na número um nem na número dois, o que me permite ser subversivo e até marginal", disse ele, que falou ainda sobre o futuro do programa. "Em 2010 tem a Copa do Mundo e uma eleição singular, marcada pela saída do Lula, este promete ser o ano do 'CQC'".
Fonte: Sidney Rezende
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