Onze dias após a exibição da "piada" de Rafinha ("Eu comeria ela e o bebê"), Marco Luque, parceiro de bancada, criticou o colega e manifestou solidariedade ao marido de Wanessa e sócio de Ronaldo: "Eu, como pai, entendo e apoio a revolta e a indignação do Marcus Buaiz, um homem que conheço e respeito. Se fizessem uma piada com este contexto sobre a minha família, certamente ficaria ofendido".
No sábado, 1º de outubro, em declaração publicada na revista "Veja São Paulo", Marcelo Tas, também colega de bancada de Rafinha, engrossou a lavagem de roupa suja: "Não gostei, isso não é piada, não se encaixa na categoria humor. É uma deselegância, uma agressão gratuita. Ele foi infeliz".
Entre os demais membros do "CQC", o único até agora a se manifestar publicamente em defesa de Rafinha foi Danilo Gentili. Em mensagem postada no sábado, em seu Twitter, e posteriormente apagada, o humorista escreveu, referindo-se respectivamente a Rafinha e a Luque: "Sempre enxerguei algo mais significativo sendo construído por um comediante linchado por falar merda do que por um queridinho por puxar sacos".
Se outros integrantes da trupe silenciaram, o mesmo não se pode dizer da turma de comediantes de stand up. Por meio do Twitter, vários deles têm comentado a pressão sobre Rafinha, que terminou por levar a Band a suspendê-lo do "CQC".
"Pessoal, não vale piada com nada que o @ClaroRonaldo esteja relacionado. Ou seja, sem piada sobre Wanessa, gordos e travestis", escreveu, por exemplo, o comediante Murilo Gun. Já Murilo Couto, colega da Gentili no talk show "Agora É Tarde", observou: "E falam na decadência do humor. Chico Anysio fazia piadas pesadas, a diferença é que tava de peruca, a grosseria vira critica".
Fonte: Midiacon News, com UOL Televisão
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