Na prova masculina, os brasileiros Allan do Carmo e Samuel de Bona terminaram, respectivamente, na 7ª e 12ª posição. O vencedor foi Richard Weinberger, do Canadá (1h57m31s), com a prata ficando com Arthur Frayler, dos EUA (1h57m31s3), e o bronze com Guillermo Bertolla, da Argentina (1h57m33s9). As duas provas foram realizada com uma temperatura média da água de 29,5º C segundo a organização dos Jogos.
“Fiquei muito feliz com a prova, apesar de ter sido horrível nadar nessa água quente. A pressão de todo mundo baixa e eu já tenho pressão baixa. Também perdi muito tempo na hidratação, pois suamos muito e o ritmo da prova foi muito forte. Foi a água mais quente em que já nadei e fora da água também está muito quente”, comentou Poliana, que lamentou não ter visto a argentina Cecilia Biagioli se desgarrar do grupo.
“Não tinha ideia de onde ela estava. Fiquei chateada por não ter visto ela se desgarrar do grupo, pois poderia ter ido junto com ela. Ninguém viu ela abrindo, nem sabia que ela estava na minha frente, só soube na chegada”, afirmou Poliana, que agora começará a preparação olímpica para Londres, onde já tem vaga garantida. “Lá será com uma água mais fria e o circuito é menor, não tem como alguém se desgarrar do grupo sem que as outras vejam. Agora é treinar para as Olimpíadas e não dá para treinar para as Olimpíadas sem pensar em medalha”, disse Poliana.
Ana Marcela também não ficou satisfeita com a temperatura da água. “Dificultou muito a prova. A medalha não veio, mas fico feliz com a quinta posição”, disse a brasileira, que nadou com os cabelos pintados de vermelho nas laterais.
Na prova masculina, Allan do Carmo chegou a liderar no início, mas não conseguiu se manter entre os primeiros colocados. “Eu me senti bem no início, cheguei a liderar, mas senti muito o calor e o desgaste da prova no fim. Faltou guardar gás para a parte final”, lamentou Allan. “A partir da segunda volta o ritmo ficou muito forte e fiquei para trás, acabei não aguentando o ritmo. A água estava muito quente mesmo, tinha que hidratar o tempo todo”, explicou Samuel de Bona.
Fonte: COB
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