Em uma entrevista ao programa humorístico "CQC", da TV Bandeirantes, o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, respondeu a brincadeiras e disse que não negaria dar um "beijinho" em sua adversária direta nas eleições presidenciais, Dilma Rousseff (PT).
Serra foi entrevistado por Mônica Iozzi após caminhar pelas ruas do centro de Campinas nesta quinta-feira e conceder uma entrevista coletiva. Ele falou ao CQC por alguns minutos antes de entrar no carro que o levaria de volta para São Paulo.
Ele ouviu Iozzi dizer que o achava "conservadinho" para a sua idade. Ele tem 68 anos.
Questionado se daria um "beijinho" em Dilma se a encontrasse hoje, como fez em outras ocasiões, Serra respondeu que só não fez isso porque não se encontrou com ela.
"Vou dar agora em você", respondeu Serra, em tom de brincadeira. "Eu não encontrei com ela [Dilma], como é que eu vou dar beijinho? Eu não tenho problema não, eu não sou avarento com beijinho", disse ele para, em seguida, dar um beijo no rosto de Iozzi. "E teu em mim?", perguntou ele.
"Eu não beijo a Dilma. Por que é que vou beijar você?", respondeu a humorista. Em seguida Serra disse: "Tem boas razões para isso".
Ela também pergunto a ele se, "numa hipótese muito remota, não ganhar a Presidência", pretendia se candidatar a prefeito de São Paulo.
"Essa hipótese remota para mim não existe. É tão remota que não existe. Agora é a hora da Presidência", respondeu.
Durante a caminhada pelo centro, Serra entrou em duas farmácias para cumprimentar funcionários. A humorista perguntou se ele era hipocondríaco. "Não sou hipocondríaco mais", disse o tucano.
Serra brincou ao sugerir um imposto para quem se vestir com as cores verde e branco, mas não ser palmeirense. Ele disse isso porque, em uma farmácia, os funcionários estavam uniformizados de verde e branco as cores de seu time do coração, o Palmeiras.
"Quem usar verde e branco e não for palmeirense tem que pagar um imposto. Quando alguém amarelar, aí a gente isenta", brincou Serra.
A humorista respondeu que não seria uma boa ideia, como candidato, criar mais um imposto. Ele retrucou: "Não é não, assim vira todo mundo palmeirense e está resolvido"
Fonte: ClickPB, com informações da Folha
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