Mesmo que no início do espetáculo Oscar Filho deixe claro que "Putz Grill..." não vai mudar a vida de ninguém, que é apenas uma comédia, a desorganização na entrega dos convites ajudou a relembrar uma boa lição: tenha sempre paciência. Até Mônica Iozzi, sua colega de "CQC", sofreu para conseguir entrar.
O humorista subiu ao palco do teatro Frei Caneca --para a estreia da peça na capital paulista-- já na madrugada do último domingo, por volta das 0h30.
Os 600 fãs e amigos que compareceram ao local tiveram a chance de ver (ou rever) as piadas que fizeram sucesso em longos dois anos de estrada --a apresentação solo já passou por mais de 70 cidades brasileiras.
Em meio a muitas risadas, Oscar abusa das imitações ao interpretar uma gata no cio, um curandeiro ou então a morte cinematográfica, lenta e "valente" de um chinês. O comediante ainda brinca com sua identidade de "CQC" e conta como reage às abordagens nas ruas.
E alguém sabe quem inventou o termo "engarrafamento"? Ou como seria um parque temático em Rolândia? O humorista do "CQC" fala sobre tudo isso durante o show, além de chegar a uma conclusão perturbadora: os campeões das corridas Olímpicas são sempre os mais medrosos.
Nem os problemas com o microfone atrapalharam o espetáculo (que levou em torno de 70 minutos), até porque humorista de verdade sabe transformar os imprevistos em matéria-prima. Nossa, e como ele transformou.
Depois de fechar a noite com um "desculpe qualquer coisa", Oscar foi aplaudido de pé pelo público paulistano, que, segundo ele, "é mais crítico". As sessões de "Putz Grill..." ocorrem aos sábados, sempre às 23h59. Os ingressos custam R$ 50.
Fonte: Folha Online
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